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Os estudos científicos aqui contemplados são para informação somente. Os resultados reportados não necessariamente ocorrerão em todos os indivíduos. A SetYou provê tal informação como um serviço gratuito e não recebe qualquer compensação pelos estudos referenciados.

Magnésio

Magnésio é o quarto mineral mais abundante no corpo humano. Trata-se do quarto cátion mais abundante no corpo humano e desempenha diversas funções importantes na atividade celular. Aproximadamente 99% do magnésio corporal total é armazenado de forma intracelular (principalmente nos ossos, músculos e tecidos moles). A concentração sérica de magnésio é estritamente regulada pelo equilíbrio entre absorção e excreção renal. No rim, 80% do magnésio sérico total é filtrado nos glomérulos, sendo mais de 95% reabsorvido pelos néfrons - unidades funcionais dos rins.

Ele está envolvido em mais de 300 reações bioquímicas fundamentais para o organismo, incluindo produção de energia, regulação da pressão arterial, transmissão de sinais nervosos e contração muscular. O magnésio é necessário para a produção de energia e para o desenvolvimento da estrutura óssea. Além disso, esse elemento está relacionado ao transporte de íons de cálcio e potássio através de membranas celulares, processo essencial para a condução de impulsos nervosos, controle do ritmo cardíaco e contração muscular.

Este mineral está presente em diversos alimentos, as principais fontes alimentares de magnésio são os cereais integrais, vegetais folhosos verdes, espinafre, nozes, frutas, legumes e tubérculos, como a batata. Entretanto, estudos populacionais mostram que cerca de dois terços das pessoas no mundo ocidental não atingem as suas necessidades de magnésio diária apenas pelo consumo alimentar.

A recomendação de ingestão diária de magnésio é de 310 a 320 mg e 400 a 420 mg para mulheres e homens adultos, respectivamente. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares dos anos de 2008-2009, o consumo alimentar de magnésio pela população brasileira foi significativamente inferior ao recomendado na faixa etária adulta, apresentando maior inadequação no grupo das mulheres com idade acima de 14 anos, com 85% de consumo não adequado. Em concordância com esses achados, uma pesquisa epidemiológica com o objetivo de estimar prevalência de ingestão inadequada de micronutrientes entre adultos brasileiros relatou que a população brasileira apresenta prevalência de inadequação da ingestão de magnésio maior que 70% para ambos os gêneros.

Nessa perspectiva, dados de estudos mostram que o consumo reduzido desse mineral leva ao aumento do risco de desenvolvimento da resistência à insulina, Diabetes Mellitus tipo 2 e doenças cardiovasculares, além de estar relacionado a desordens neuromusculares e no metabolismo ósseo, arritmias cardíacas, hipertensão arterial, aterogênese e eclâmpsia.

Uma quantidade crescente de evidências sugere que a deficiência de magnésio pode desempenhar um papel importante em várias condições clínicas, como síndrome pré-menstrual, dismenorreia e sintomas relacionados à pòs-menopausa. Nesse sentido, alguns estudos sugeriram que a suplementação de magnésio pode representar um tratamento viável para essas condições.

Nesse sentido, a síndrome pré-menstrual é uma condição caracterizada pelo aparecimento de distúrbios físicos, afetivos e sintomas comportamentais. Uma das abordagens propostas para a prevenção é a suplementação com magnésio, sozinho ou em combinação com a vitamina B6. Esta abordagem terapêutica é apoiada pela descoberta de que o nível de magnésio das mulheres com TPM é menor do que em mulheres saudáveis.

O consumo reduzido de magnésio pela população pode ser explicado pela baixa ingestão de alimentos fonte, como vegetais verdes escuros, cereais integrais e oleaginosas. Desta forma, além da adequação alimentar, a suplementação de magnésio tem sido indicada a fim de evitar deficiências e seus potenciais comprometimentos na saúde.

Para uma melhor absorção e aproveitamento do Magnésio pelo corpo, é comum encontrá-lo ligado a agentes quelantes, que podem ser aminoácidos, peptídeos ou polissacarídeos complexos. Chamamos esse tipo de associação de Magnésio quelato.

No entanto, podemos encontrar formas queladas desse mineral mais direcionadas às finalidades desejadas, dependendo do agente quelante utilizado, dessa forma facilitando a sua ação em determinada região do corpo. Na SetYou, além do Magnésio quelato indicado para a suplementação usual desse mineral, também trabalhamos com outras duas formas:

Magnésio Treonato: se trata do Magnésio quelado ao aminoácido L-treonato, originando uma forma altamente absorvível, capaz de atravessar a barreira hematoencefálica. Com isso, essa é uma das formas de Magnésio que apresenta a maior concentração dentro do cérebro, podendo ser indicada especialmente para problemas ligados ao sistema nervoso central, incluindo o combate a cefaléias, além de contribuir para a melhora da função cognitiva, do aprendizado, da memória e do foco.

Magnésio Inositol: associação do Magnésio ao Inositol, uma substância encontrada nas membranas celulares, especialmente do cérebro, que potencializa a ação do magnésio, aumentando o seu efeito de relaxamento mental e corporal. Com isso, proporcionando uma noite de sono de maior qualidade, além de contribuir para o alívio do estresse e ansiedade.

Referências:

1 Consumo de macronutrientes e ingestão inadequada de micronutrientes em adultos.

Araujo, M. C., Bezerra, I. N., Barbosa, F. D. S., Junger, W. L., Yokoo, E. M., Pereira, R. A., & Sichieri, R. (2013)

2 Aspectos metabólicos e nutricionais do magnésio.

Severo, J. S., Morais, J. B. S., Freitas, T. E. C. D., Cruz, K. J. C., Oliveira, A. R. S. D., Poltronieri, F., & Marreiro, D. D. N (2015)

Estudos sobre magnésio

Além dos benefícios estabelecidos pela cobertura da deficiência do mineral decorrentes de sua própria funcionalidade, a suplementação de magnésio tem sido associada a potenciais efeitos no organismo humano como: melhora do humor, controle da glicemia, desempenho esportivo e melhora dos sintomas da TPM.

Melhora do humor

Em um estudo com 23 pacientes idosos com Diabetes tipo 2 e deficiência de Magnésio foi avaliado os efeitos da suplementação de 450mg de Magnésio elementar durante 12 semanas nos sintomas da depressão. No final do estudo, a suplementação de magnésio pela amostra apresentou efeitos de melhora nos sintomas de depressão de forma similar aos antidepressivos.

Referências:

1 Effect of magnesium supplementation on glucose metabolism in people with or at risk of diabetes: a systematic review and meta-analysis of double-blind randomized controlled trials.

Veronese N, Watutantrige-Fernando S, Luchini C, Solmi M, Sartore G, Sergi G, Manzato E, Barbagallo M, Maggi S, Stubbs B. (2016)

Desempenho esportivo

Devido às ações do Magnésio na absorção de oxigênio, equilíbrio eletrolítico, contração muscular e produção de energia, sua suplementação tem sido associada a potenciais benefícios na melhora do desempenho esportivo.

Um estudo clínico avaliou a suplementação de 350mg de Magnésio em 25 jogadores de voleibol por 4 semanas, comprovando que ao final do experimento, a suplementação do mineral foi capaz de reduzir a produção de lactato, atrasando a sensação de fadiga, melhorando o desempenhos os saltos e movimentos do esporte.

Referências:

1 Update on the relationship between magnesium and exercise.

Nielsen FH, Lukaski HC (2006)

2 Magnesium status and the physical performance of volleyball players: effects of magnesium supplementation.

Setaro L, Santos-Silva PR, Nakano EY, Sales CH, Nunes N, Greve JM, Colli C (2014)

Melhora dos sintomas da TPM

Um estudo duplo cego, controlado por placebo, avaliou a suplementação de 600mg de magnésio durante 12 semanas, em um grupo de 81 mulheres de 18 a 65 anos. Como resultado, houve uma redução de 41,6% na frequência de ataques de enxaqueca comparado com uma redução de 15,8% no grupo placebo. Isso pode ser explicado devido a falta de magnésio poder promover hiperagregação plaquetária, prejudicando o receptor de serotonina.

Um outro estudo duplo cego controlado por placebo, realizado com 20 mulheres, a partir do décimo quinto dia do ciclo menstrual até o início do fluxo menstrual, utilizando 360mg, teve como resultado uma redução de sintomas associados à TPM, a partir de um questionário apropriado. Os dados então mostraram como um meio adicional para a profilaxia da enxaqueca menstrual, principalmente.

Por fim, um estudo duplo cego que utilizou 200mg de suplementação em 38 mulheres, em dois ciclos menstruais, teve como resultado a redução de sintomas pré-menstruais leves (como retenção de líquido, inchaço) no segundo ciclo de administração. Isso provavelmente ocorre pois o magnésio atua normalizando as ações de diferentes hormônios, majoritariamente a progesterona, no SNC.

Referências:

1 Magnesium prophylaxis of menstrual migraine: effects on intracellular magnesium.

Facchinetti F, Sances G, Borella P, Genazzani AR, Nappi G (1991)

2 Magnesium in the gynecological practice: a literature review.

Parazzini F, Di Martino M, Pellegrino P (2017)

3 Prophylaxis of migraine with oral magnesium: results from a prospective, multi-center, placebo-controlled and double-blind randomized study.

Peikert A, Wilimzig C, Kohne-Volland R(1996)

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